ontem a noite eu redescobri um app de desenho e animação. finalmente resolvi fazer um experimento e tentar descobrir as possibilidades. fiquei impressionado com a facilidade e versatilidade criativa.
sesc paulista – em busca de um lugar para estar, encontrei esse banquinho na biblioteca. tudo cheio. pensei que todas as pessoas também estavam fugindo do ar lá fora… o pior ar do mundo, que título!
ontem passei mal durante toda a noite. vômitos e incessantes idas ao banheiro. senti uma dor tremenda na cabeça e no corpo. foi muito intenso. no meio da madruga, num dos picos do desconforto, pensei: como ocupar o espaço, inclusive do próprio corpo? já que não está bom, o que fazer?
ainda estou com dor de cabeça e cansado, hoje fiquei na cama praticamente todo o dia.
fiz o exercício de gradientes da aula do renato rios. dá para perceber que fiz de um modo “meio rústico”, em cima da cama, sem uma superfície adquada… mas tava com uma vontade danada de começar a pintar… melhor feito que perfeito…
entrei no uber, o carro pifou. o motorista dizia: “isso tá errado, não era para não funcionar.”
“ninguém planeja para o carro quebrar” pensei.
cheguei na correria para a primeira aula (de seis) com o pintor renato reis. depois transcrevo algumas anotações em classe. gostei muito da forma como ele trata o diálogo sobre pintura.
achei que tinha perdido meu caderno de anotações. meu coração teve que praticar fortemente o desapego, além de usar o recurso de pensamentos como “se as anotações foram embora, fica a essência”. essas coisas que nós contamos a nós mesmos…
encontrei o caderninho e senti graça.
fui para o apto que ficarei temporariamente em sp. perfeito para esse momento.
depois fui ver minha filha. minha maior força e alegria compartilhada.
04.04.24
acordar com a bebê é festa total. energia ligada em alta vibração desde o despertar.
fomos passear no parque. cedinho tava fresco, mas tá quente em sp!
sobre a temperatura da cidade: até semana passada, estava com uma onda de frio absurda. eu não me atualizei nesses últimos dias e não sabia que o clima havia virado e que estava tão quente assim. tipo 25ºc. eu não usava bermuda há meses em floripa.
consegui voltar pro apto e desfazer minha mala.
a tarde, encontro uma pessoa para conversar sobre arte, desenho e a vida.
aula com o pintor paulo pasta… cheguei atrasado, pq a conversa tava boa. o artista comentado na aula foi o pisarro e depois três colegas apresentaram seus trabalhos. depois escreverei mais sobre essa aula.
na volta, caminhei com um colega de aula até o metro. tivemos uma conversa rápida e engraçada, a ponto dele perguntar se eu tinha algum diagnóstico mental. mas foi com todo respeito, do tipo “hm, você tem algum… sabe… algum grau de…” eu fui sincero e respondi que diagnosticado não fui, mas que já consultei psiquatra e psicólogo. isso faz um link com uma conversa que tive mais cedo com a mãe da minha filha: você é louco, ela me acusou novamente. respondi apenas com um “eu sei”, mas na minha cabeça passou “o passado me mostra que isso é uma conclusão óbvia” mas achei que era muito longa e teria que explicar… e pq eu desejo o bem estar das pessoas.
muito incrível encontrar um desses pássaros do bivar no espaço de aula. eu como amante dos voadores e pintura, penso sempre nessa série…
descobri sobre o curso aleatoriamente no instagram. para ingressar, é pedido um portfolio com pinturas recentes. eu estava passando uma semana em sp na casa de uma amiga e tinha apenas três dias para enviar o pdf. comprei tinta óleo e fiz alguns experimentos em papel… deu certo!
recebi a aprovação na segunda-feira, já estava de volta em floripa. para não perder a primeira aula, fiz um bate volta em sp: quarta fiz o curso e quinta fiquei com minha filha.
participar do curso me anima mais ainda a estadia em sp no segundo semestre.
perderei as próximas duas aulas, enquanto ainda estou de mudança.
gostei muito do espaço do curso: projeto marieta. pinturas, bibliotecas, espaço livre!
a aula estava cheia, cerca de 50 pessoas.
como o grupo de estudos acontece faz tempo, a maioria das pessoas já se conheciam. de pessoas novas ao curso eram umas 5 e eu.
em relação aos colegas, grande parte são mulheres com mais experiência (+50).
me senti muito bem recebido. na minha experiência, pessoas que pintam são mais sociáveis e divertidas para o diálogo — principalmente num ateliê!