maio cafoficina

29.05.2021

21.05.2021

20.05.2021

19.05.2021


  • the tim ferriss show – hamilton morris 2021
  • ibã salles – aula de canto 2 – dautibuya
  • nokun txai S01E03-04

18.05.2021


primeiros dias de maio

07.05.2021

06.05.2021

05.05.2021


04.05.2021



03.05.2021

quando se vê, já estamos em um dia avançado!

  • ( d 2020) Stanislav Grof – The Way of the Psychonaut

29.04.2021

  • pela manhã caminhei pela osni ortiga. fazia um tempo que não animava para uma caminhada aqui em floripa… muito bom receber sol e ar livre, mas me incomoda tantas pessoas não usarem máscara em lugares públicos. teve um senhor que caminhava na contramão, sem máscara e ainda fazia questão de não ir para o lado correto enquanto encontrava com outros pedestres, eu inclusive. é pequeno, mas no momento parece que esse ser representa todos os males do planeta. respirar fundo e deixar pra lá… retornar a atenção para o que importa.
  • podcast mundaréu — conferências da 32ª RBA — Joênia Wapichana e Manuela Carneiro da Cunha
    primeira vez que escuto a voz dessas duas mulheres poderosas.
    é espantoso saber o que acontece ainda hoje com as políticas públicas relacionadas aos povos nativos no território brasileiro. sinto uma mistura de aperto e raiva…


  • sempre aquela sabedoria: não quero chegar a nenhum lugar, pois o presente está presente.
  • eu caminhava em direção a casa de AN quando ví uma criança atravessando a praça. ela disse para outras com um sorriso no rosto: “nem escutei vocês, ahhhhh que pena!” todas riram juntas.
  • fazer, mostrar e fazer de novo.
  • aula t. mesquita sobre yves klein
  • making of the documentary human — such an amazing and inspiring project.

fins de abril 2021

28.04.2021

  • visita tucanos pela manhã
<
  • finalmente encontrei uma pena de anu.
  • porém perdi meu óculos.
  • curso da bárbara salomé: nossos fantasmas // a infância // manoel de barros

é lua cheia de wesak de 2021. o tempo passou e nem percebi…


27.08.04

  • criação do portfolio virtual com algumas pinturas desse ano… e aquele peso de rever obras antigas na tela digital.
  • www.abegaleria.art

anotações dessa semana

11.04.2021 06h35

  • aceleração necessária para realizar tudo aquilo que se deseja.
  • ontem assisti aos dois primeiros episódios da série nokun txai – nossos txai, da produtora saci filmes. (livre para download aqui ou na amazon prime)
    fiquei extremamente tocado com a realidade de uma etnia que não conhecia, os Kuntanawa. o casal de anciões que os primeiros episódios apresentam são inspiradores por sua resistência e história de vida.
    vem sempre um mau estar quando aprendo sobre os abusos que a sociedade é capaz de gerar — ainda mais quando tão recentes. dá uma tremida no espírito, mas porque existe, é importante compartilharmos essas histórias.
    gostei muito da qualidade cinematográfica desses dois primeiros episódios, estou curioso para os próximos.

vincent carelli – um novo olhar (2020)

vincent carelli – um novo olhar
live 19.11.2020 CEDIPP – DIVERSITAS FFLCH – ECA / USP

anotações:

  • um novo olhar
  • “ninguém visita impune uma aldeia indígena” – darcy ribeiro citado por carelli
  • não fui para ensinar, fui para aprender
  • alcoolismo e fome
  • sem fartura, não há festa. sem festa, não há sociabilidade.
  • criação CTI – centro de trabalho indigenista
  • é claro que o dinheiro era para financiar festa
  • disputa entre indigenista e antropólogo é um clássico
    35:00
  • ref Andrea Tonnacci
  • os probleminhas de sempre “madeira, ouro, minério”
  • com a camera de video, os índios tomaram a frente
  • Álvoro Tukano — denuncia os salesianos na holanda. muito importante
    41:30
  • “uma camera na mão e nenhuma ideia na cabeça” — vincent carelli — jogo com a célebre frase do glauber rocha.
  • inspiração na escola do jean rouch — ateliers varan — irmãos blanchet
  • aprendizado coletivo: assistir juntos o que cada um filmou, aprendendo com acertos e erros.
  • competição sadia
  • dinâmica do coletivo
  • não faço roteiro!
  • sou anti-roteiro, anti-cartilha
  • cinema de observação
  • desconstrução do modelinho de televisão
  • sem entrevista
  • um pouco coutinho, você vai na onda da pessoa
  • a escuta
  • o roteiro é negativo no processo de cinema mais direto
  • o imprevisto é sempre mais genial
  • atenção, observação, paciência
  • é proibido zoom e tripé
  • você quer um close, chegue mais perto. tem que construir a relação
  • só com essas orientações básicas, a coisa acontece
  • o filme se faz com a sinergia coletiva
  • muito jogo de cintura, muita diplomacia
  • questão de dinheiro sempre aparece, mas a grande virada é sempre o primeiro filme
  • digital melhorou muito. montar, traduzir e exibir na aldeia
    53:00
  • o grande segredo é a forma como você se coloca na aldeia
  • a cartilha é essa, o resto eles dão
  • se você estiver escuta e dar corda, é fantástico
    1h08m00
  • meu sonho é ter um arquivo e dar uma senha para cada etnia.
    1h21m00
  • infelizmente não podemos confiar em organizações governamentais nesse país
    1h28m
  • eu pensei que não tinha pior condição que os guaraní-kayowaa. porém Ujire é um soco no estômago.
    1h31m
  • evangelicos…
  • é tudo reflexo dessa nossa crise civilizatória, desse capitalismo selvagem
  • acolhimento: as religiões vivem disso. a esquerda não disponibiliza isso.
  • ficção para indígenas: experimento segredos da mata — parece um teatro japonês
    1h36m
  • sobre filme huni kuin
  • cada aldeia é um centro de mundo — frase de vincent que virou o título do arquivo, sugerido por marilia librandi
  • sergio bairon: teorizar e ir ao campo não dá! tem que emergir e construir as questões centrais juntos. inclusive em função deles, dos nossos parceiros e companheiros de pesquisa.

07.04.2021 – noite

aproveitar o tempo para existir. isso é sagrado.

saber aceitar: o que é e quem sou.

terminar aquilo que se começa, mesmo que pequeno.


sempre há muitas coisas acontecendo.

capacidades

o que conseguimos fazer com nossas próprias faculdades?
assumir tudo o que somos, podemos e desejamos.
trabalhar com as limitações que a experiência traz.
metamorfosear.

incapacibilidades transformadas em combustível para produção.

última semana de março

23.03.2021

werner herzog’s masterclass in poland (2010)

  • facts do not constitute truth
  • no excuse
  • we should not be the fly on the wall, we should be the wasp that stings!

25.03.2021

  • o ato de revisitar as antigas fotos
  • curta TATAKOX VILA NOVA, 2009 (22min) – assisti esse filme sem saber o que viria. que experiência impressionante.

11.01.2021

11.01.2021 

10h13 é interessante perceber que depois de ligar, é importante trabalhar para manter a força lá em cima. lá em cima é apenas uma forma de expressão. poderia chamar de ligado, potente, a todo vapor, sai da frente que o bicho tá doido.

11h06 

é tão importante simplificar… ou melhor: é tão importante não complicar…

11h57

tudo em alegria fica bem melhor.


10.01.2021

20h41
fiz hoje uma foto com alguns trabalhos desses últimos dias.
terminei de assistir o maestro do wajda.


08.01.2021
meditação da morte
####
o prazer de se criar


06.01.2021
assisti a uma live incrível sobre bandos.
vem num momento perfeito…

20.11.2020

podcasts


this anthro life 
 
this was exactly what i wanted to listen, without even knowing about…

helga – stanley whitney
 
one of the best painters alive. an inspiration!

volta a floripa


wayne thiebaud – new social environment #130 – the brooklyn rail (video)

Notes:

  • not to know what will happen: keeps you going
  • it can’t be too perfect, but it has to feel perfect
  • the issue of art history: you have to think about it if you are serious
  • i don’t know what art is and i thinki it should be like this
  • as a painter, the formal values are important
  • if it is too real, it is probably taxidermy. it is dead.
  • watercolor is a desperate medium
  • being a painter i can use any medium
  • get a gang and paint together
  • turn the cellphone off! no drawing from photographs
  • bring tension in a picture
  • what do you feel seeing the work?
  • of course painting is a dead object. an inanimate object. so you youself bring it to life. you enhance it with yourself. you are responsible for its life. the pleasure and joy of looking at painting can be endless.
  • ref william nicholson and morandi.
  • white: express infinity or be very immediate. amazing duality
  • paul thiebaud gallery website
  • “all good painting is cubist” — cubism: plane X volume
  • to copy art: a good way to get intimate and learn — to feel in your own body how to paint
  • about the experience of colors: it got more mysterious. study about history of colors in other cultures. west indian, japanese, chinese, mojavo indian…
  •  

05.11.2020 – quinta

05h55 despertar

aumentou a repercussão do caso da mariana ferrer. ainda bem. tristeza e repúdio a este caso que aconteceu aqui em floripa. fico imaginando quantas vezes situações parecidas ou nessa mesma direção acontecem e não vêm aos olhos públicos. estrupo culposo, mais uma surrealidade criada no nosso país.

e as eleições americanas continuam indecisas… lí em uma chamada: não importa que biden ganhe, os eua já saem perdendo por mostrar que a disputa foi tão acirrada. a supremacia branca com tanta força. o movimento de separação me parece tão anti-natural.


09h14


 

03.11.2020

06h40 despertar

08h02 leitura victor hugo – a lua


12h27

recebi essa resposta da panda:

 

me identifico, eu também quero a lua!
(e por que não?)
mas gosto também de querer as formiguinhas e os ciscos que moram no chão.
quando preciso me diminuir para alcançar, agachar ou inventar uma delicada pinça com os dedos para senti-los, porque é frágil, me sinto tão pequena como eles.
tão curiosos e aleatórios, espalhadas por ali.
você já pensou sobre como vieram parar ali?
sobre como um passarinho cai de seu ninho?

e a lua, lá.
distante, branca, amarela, meia, cheia ou não.
eu vejo uma semelhança entre a lua e os seres que habitam o chão:
(estou falando sobre os mesmos seres que Manoel tanto vê)
lua e cisco, sempre causam uma impressão de potência, tanto faz se para maior ou menor.

jogando com as perspectivas, pensei:
tão grande como a lua, porque eu a vejo, a conheço e quero.
declaradamente vista, se as nuvens e prédios permitirem, é claro.
ela está.

e o cisco, ali.
devagar, dele e desinteressado do mundo.
tão pequeno como nada, mas que só pode ser visto por quem é tão pequeno como ele.
um olho concentrado, uma palma de mão e a pinça de dedos.
um som de passarinho, um casulo ou um furo.
o que enxerga o ser que habita o chão, é o meu lado miúdo; as vezes, menor que ele, quando me sinto intimidada.

nunca menor do que a lua, e nunca maior do que o cisco do chão.
não para medir grandezas, mas para ser inteira, reconhecendo os nossos vários tamanhos e alcances.
lá e ali.


01.11.2020

07h14 despertar

09h15

cecilia almeida salles – gesto inacabado

10h56

hilma af klint
grupp IX/UW, nr 27.
duvan, nr 2, 1915



feito com panda: