abe
maio cafoficina
29.05.2021
21.05.2021
20.05.2021
- educação
- é muito bom refrescar os universos.
- ailton krenak + déborah danowski – pública + 10 – negacionismo científico e mudanças climáticas (2021 live)
19.05.2021
- the tim ferriss show – hamilton morris 2021
- ibã salles – aula de canto 2 – dautibuya
- nokun txai S01E03-04
18.05.2021
primeiros dias de maio
07.05.2021
06.05.2021
- aula AM – antropologia e cinema
- james gibson – the ecological approach to visual perception – affordance
- sarabando
- werner herzog – the origins podcast (2021)
05.05.2021
- Eduardo Viveiros de Castro – Talkshow do Rafucko (2014)
- Errol Morris – 20 Questions with Gregory Crewdson (2020 – Yale MFA Photography)
- aula com b. salomé – o erro – bas jan ader
04.05.2021
- Manuela Carneiro da Cunha e Samuel Barbosa — A Questão Indígena Hoje (2017 — tapera taperá)
- Ann and Sasha Shulgin – Pihkal and Tihkal: A Chemical Love Story (2006 – gaiamedia)
- Werner Herzog & Errol Morris at TIFF 2010
03.05.2021
quando se vê, já estamos em um dia avançado!
- ( d 2020) Stanislav Grof – The Way of the Psychonaut
30.04.2021
- escrever aqui para me organizar. um caminho para aterrar a atenção.
- how do we know how we know what we know? – from the book drawn to see by andrew causey
- aula da A — muito boa.
29.04.2021
- pela manhã caminhei pela osni ortiga. fazia um tempo que não animava para uma caminhada aqui em floripa… muito bom receber sol e ar livre, mas me incomoda tantas pessoas não usarem máscara em lugares públicos. teve um senhor que caminhava na contramão, sem máscara e ainda fazia questão de não ir para o lado correto enquanto encontrava com outros pedestres, eu inclusive. é pequeno, mas no momento parece que esse ser representa todos os males do planeta. respirar fundo e deixar pra lá… retornar a atenção para o que importa.
- podcast mundaréu — conferências da 32ª RBA — Joênia Wapichana e Manuela Carneiro da Cunha
primeira vez que escuto a voz dessas duas mulheres poderosas.
é espantoso saber o que acontece ainda hoje com as políticas públicas relacionadas aos povos nativos no território brasileiro. sinto uma mistura de aperto e raiva…
- sempre aquela sabedoria: não quero chegar a nenhum lugar, pois o presente está presente.
- eu caminhava em direção a casa de AN quando ví uma criança atravessando a praça. ela disse para outras com um sorriso no rosto: “nem escutei vocês, ahhhhh que pena!” todas riram juntas.
- fazer, mostrar e fazer de novo.
- aula t. mesquita sobre yves klein
- making of the documentary human — such an amazing and inspiring project.
fins de abril 2021
28.04.2021
- visita tucanos pela manhã
- finalmente encontrei uma pena de anu.
- porém perdi meu óculos.
- curso da bárbara salomé: nossos fantasmas // a infância // manoel de barros
é lua cheia de wesak de 2021. o tempo passou e nem percebi…
27.08.04
- criação do portfolio virtual com algumas pinturas desse ano… e aquele peso de rever obras antigas na tela digital.
- www.abegaleria.art
test
é um belo teste que se faz
anotações dessa semana
11.04.2021 06h35
- aceleração necessária para realizar tudo aquilo que se deseja.
- ontem assisti aos dois primeiros episódios da série nokun txai – nossos txai, da produtora saci filmes. (livre para download aqui ou na amazon prime)
fiquei extremamente tocado com a realidade de uma etnia que não conhecia, os Kuntanawa. o casal de anciões que os primeiros episódios apresentam são inspiradores por sua resistência e história de vida.
vem sempre um mau estar quando aprendo sobre os abusos que a sociedade é capaz de gerar — ainda mais quando tão recentes. dá uma tremida no espírito, mas porque existe, é importante compartilharmos essas histórias.
gostei muito da qualidade cinematográfica desses dois primeiros episódios, estou curioso para os próximos.
vincent carelli – um novo olhar (2020)
vincent carelli – um novo olhar
live 19.11.2020 CEDIPP – DIVERSITAS FFLCH – ECA / USP
anotações:
- um novo olhar
- “ninguém visita impune uma aldeia indígena” – darcy ribeiro citado por carelli
- não fui para ensinar, fui para aprender
- alcoolismo e fome
- sem fartura, não há festa. sem festa, não há sociabilidade.
- criação CTI – centro de trabalho indigenista
- é claro que o dinheiro era para financiar festa
- disputa entre indigenista e antropólogo é um clássico
35:00 - ref Andrea Tonnacci
- os probleminhas de sempre “madeira, ouro, minério”
- com a camera de video, os índios tomaram a frente
- Álvoro Tukano — denuncia os salesianos na holanda. muito importante
41:30 - “uma camera na mão e nenhuma ideia na cabeça” — vincent carelli — jogo com a célebre frase do glauber rocha.
- inspiração na escola do jean rouch — ateliers varan — irmãos blanchet
- aprendizado coletivo: assistir juntos o que cada um filmou, aprendendo com acertos e erros.
- competição sadia
- dinâmica do coletivo
- não faço roteiro!
- sou anti-roteiro, anti-cartilha
- cinema de observação
- desconstrução do modelinho de televisão
- sem entrevista
- um pouco coutinho, você vai na onda da pessoa
- a escuta
- o roteiro é negativo no processo de cinema mais direto
- o imprevisto é sempre mais genial
- atenção, observação, paciência
- é proibido zoom e tripé
- você quer um close, chegue mais perto. tem que construir a relação
- só com essas orientações básicas, a coisa acontece
- o filme se faz com a sinergia coletiva
- muito jogo de cintura, muita diplomacia
- questão de dinheiro sempre aparece, mas a grande virada é sempre o primeiro filme
- digital melhorou muito. montar, traduzir e exibir na aldeia
53:00 - o grande segredo é a forma como você se coloca na aldeia
- a cartilha é essa, o resto eles dão
- se você estiver escuta e dar corda, é fantástico
1h08m00 - meu sonho é ter um arquivo e dar uma senha para cada etnia.
1h21m00 - infelizmente não podemos confiar em organizações governamentais nesse país
1h28m - eu pensei que não tinha pior condição que os guaraní-kayowaa. porém Ujire é um soco no estômago.
1h31m - evangelicos…
- é tudo reflexo dessa nossa crise civilizatória, desse capitalismo selvagem
- acolhimento: as religiões vivem disso. a esquerda não disponibiliza isso.
- ficção para indígenas: experimento segredos da mata — parece um teatro japonês
1h36m - sobre filme huni kuin
- cada aldeia é um centro de mundo — frase de vincent que virou o título do arquivo, sugerido por marilia librandi
- sergio bairon: teorizar e ir ao campo não dá! tem que emergir e construir as questões centrais juntos. inclusive em função deles, dos nossos parceiros e companheiros de pesquisa.
07.04.2021 – noite
aproveitar o tempo para existir. isso é sagrado.
saber aceitar: o que é e quem sou.
terminar aquilo que se começa, mesmo que pequeno.
sempre há muitas coisas acontecendo.
capacidades
o que conseguimos fazer com nossas próprias faculdades?
assumir tudo o que somos, podemos e desejamos.
trabalhar com as limitações que a experiência traz.
metamorfosear.
incapacibilidades transformadas em combustível para produção.
última semana de março
23.03.2021
werner herzog’s masterclass in poland (2010)
- facts do not constitute truth
- no excuse
- we should not be the fly on the wall, we should be the wasp that stings!
25.03.2021
- o ato de revisitar as antigas fotos
- curta TATAKOX VILA NOVA, 2009 (22min) – assisti esse filme sem saber o que viria. que experiência impressionante.
retorno ao cafoficina
13.02.2021
08h47 o objetivo é não perder tempo.
10h00 do not complicate.
09.02.2021
- aula 2 de arte indígena com arissana pataxó – mam-sp
- conversa selvagem entre ailton krenak e jeremy narby (dez.2020)
- podcast
08.02.2021
retorno ao cafoficina.
aula 1 de arte indígena com arissana pataxó
atualizações e organizações…
11.01.2021
11.01.2021
10h13 é interessante perceber que depois de ligar, é importante trabalhar para manter a força lá em cima. lá em cima é apenas uma forma de expressão. poderia chamar de ligado, potente, a todo vapor, sai da frente que o bicho tá doido.
11h06
é tão importante simplificar… ou melhor: é tão importante não complicar…
11h57
tudo em alegria fica bem melhor.
10.01.2021
20h41
fiz hoje uma foto com alguns trabalhos desses últimos dias.
terminei de assistir o maestro do wajda.
08.01.2021
meditação da morte
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o prazer de se criar
06.01.2021
assisti a uma live incrível sobre bandos.
vem num momento perfeito…
20.11.2020
podcasts
this anthro life
18.11.2020
06h50 despertar
10h39 eu tenho exatamente um mês para trabalhar no ateliê antes de entrega-lo. vai ser divertido.
17.11.2020
05h50 despertar
volta a floripa
wayne thiebaud – new social environment #130 – the brooklyn rail (video)
Notes:
- not to know what will happen: keeps you going
- it can’t be too perfect, but it has to feel perfect
- the issue of art history: you have to think about it if you are serious
- i don’t know what art is and i thinki it should be like this
- as a painter, the formal values are important
- if it is too real, it is probably taxidermy. it is dead.
- watercolor is a desperate medium
- being a painter i can use any medium
- get a gang and paint together
- turn the cellphone off! no drawing from photographs
- bring tension in a picture
- what do you feel seeing the work?
- of course painting is a dead object. an inanimate object. so you youself bring it to life. you enhance it with yourself. you are responsible for its life. the pleasure and joy of looking at painting can be endless.
- ref william nicholson and morandi.
- white: express infinity or be very immediate. amazing duality
- paul thiebaud gallery website
- “all good painting is cubist” — cubism: plane X volume
- to copy art: a good way to get intimate and learn — to feel in your own body how to paint
- about the experience of colors: it got more mysterious. study about history of colors in other cultures. west indian, japanese, chinese, mojavo indian…
05.11.2020 – quinta
05h55 despertar
aumentou a repercussão do caso da mariana ferrer. ainda bem. tristeza e repúdio a este caso que aconteceu aqui em floripa. fico imaginando quantas vezes situações parecidas ou nessa mesma direção acontecem e não vêm aos olhos públicos. estrupo culposo, mais uma surrealidade criada no nosso país.
e as eleições americanas continuam indecisas… lí em uma chamada: não importa que biden ganhe, os eua já saem perdendo por mostrar que a disputa foi tão acirrada. a supremacia branca com tanta força. o movimento de separação me parece tão anti-natural.
09h14
03.11.2020
06h40 despertar
08h02 leitura victor hugo – a lua
12h27
me identifico, eu também quero a lua!
(e por que não?)
mas gosto também de querer as formiguinhas e os ciscos que moram no chão.
quando preciso me diminuir para alcançar, agachar ou inventar uma delicada pinça com os dedos para senti-los, porque é frágil, me sinto tão pequena como eles.
tão curiosos e aleatórios, espalhadas por ali.
você já pensou sobre como vieram parar ali?
sobre como um passarinho cai de seu ninho?
e a lua, lá.
distante, branca, amarela, meia, cheia ou não.
eu vejo uma semelhança entre a lua e os seres que habitam o chão:
(estou falando sobre os mesmos seres que Manoel tanto vê)
lua e cisco, sempre causam uma impressão de potência, tanto faz se para maior ou menor.
jogando com as perspectivas, pensei:
tão grande como a lua, porque eu a vejo, a conheço e quero.
declaradamente vista, se as nuvens e prédios permitirem, é claro.
ela está.
e o cisco, ali.
devagar, dele e desinteressado do mundo.
tão pequeno como nada, mas que só pode ser visto por quem é tão pequeno como ele.
um olho concentrado, uma palma de mão e a pinça de dedos.
um som de passarinho, um casulo ou um furo.
o que enxerga o ser que habita o chão, é o meu lado miúdo; as vezes, menor que ele, quando me sinto intimidada.
nunca menor do que a lua, e nunca maior do que o cisco do chão.
não para medir grandezas, mas para ser inteira, reconhecendo os nossos vários tamanhos e alcances.
lá e ali.