06h28
acordei cedo, saído de um sonho onde ia assistir um filme no cinema porém precisei sair várias vezes para ir ao banheiro. acordei com uma vontade danada de fazer xixi. no sonho, amizades de outras épocas estavam na platéia. foi bom a sensação de cinema e reencontros.
admirei as pinturas e lí o livro do paulo monteiro, o interior da distância (2015, cobogó). penso sobre o fazer artístico, a complexidade do simples. o que é a obra.
itsairu huni kuin nos repetiu uma frase de seu pai: o que é dificíl é fácil, o que é fácil é difícil.
choveu a noite inteira e continua agora pela manhã. já está claro.
21h31
- Luc Tuymans – I Prefer Not To – 2017
amazing talk.
firstly, it makes melville’s book go to the top of the to-read-soon list. luc is the third person that i like to listen and recommends the book: first it was joseph campbell. then the brazilian philosopher luiz fuganti. now luc. i shall soon read it.
luc’s words are as incredible as his artwork. they have such a seriousness, a kind of heaviness of subject but lightness as paintings.
i am inspired by his views and i’m also curious to know how he paints. of course they are from photographs, but does he uses a projector?
22h10
é com tristeza que olho para o celular e vejo que fiquei 3h15 com ele ligado. justo hoje que comecei o dia sem ele e até cheguei a desligá-lo por algumas horas. foi um dia atípico pois tive que fazer algumas ligações demoradas (principalmente para a operadora de celular), mas mesmo assim… três horas são preciosas.
inspirado pelo curso 24/7 da luisa duarte, nos próximos dias eu farei um simples experimento: desligar o celular. algo tão simples, mas tão impensável — ao menos na minha realidade. não desejo mudar outras pessoas, apenas meus próprios hábitos. vou dormir que amanhã tem um trabalho fotográfico.