20.11.2020

podcasts


this anthro life 
 
this was exactly what i wanted to listen, without even knowing about…

helga – stanley whitney
 
one of the best painters alive. an inspiration!

volta a floripa


wayne thiebaud – new social environment #130 – the brooklyn rail (video)

Notes:

  • not to know what will happen: keeps you going
  • it can’t be too perfect, but it has to feel perfect
  • the issue of art history: you have to think about it if you are serious
  • i don’t know what art is and i thinki it should be like this
  • as a painter, the formal values are important
  • if it is too real, it is probably taxidermy. it is dead.
  • watercolor is a desperate medium
  • being a painter i can use any medium
  • get a gang and paint together
  • turn the cellphone off! no drawing from photographs
  • bring tension in a picture
  • what do you feel seeing the work?
  • of course painting is a dead object. an inanimate object. so you youself bring it to life. you enhance it with yourself. you are responsible for its life. the pleasure and joy of looking at painting can be endless.
  • ref william nicholson and morandi.
  • white: express infinity or be very immediate. amazing duality
  • paul thiebaud gallery website
  • “all good painting is cubist” — cubism: plane X volume
  • to copy art: a good way to get intimate and learn — to feel in your own body how to paint
  • about the experience of colors: it got more mysterious. study about history of colors in other cultures. west indian, japanese, chinese, mojavo indian…
  •  

05.11.2020 – quinta

05h55 despertar

aumentou a repercussão do caso da mariana ferrer. ainda bem. tristeza e repúdio a este caso que aconteceu aqui em floripa. fico imaginando quantas vezes situações parecidas ou nessa mesma direção acontecem e não vêm aos olhos públicos. estrupo culposo, mais uma surrealidade criada no nosso país.

e as eleições americanas continuam indecisas… lí em uma chamada: não importa que biden ganhe, os eua já saem perdendo por mostrar que a disputa foi tão acirrada. a supremacia branca com tanta força. o movimento de separação me parece tão anti-natural.


09h14


 

03.11.2020

06h40 despertar

08h02 leitura victor hugo – a lua


12h27

recebi essa resposta da panda:

 

me identifico, eu também quero a lua!
(e por que não?)
mas gosto também de querer as formiguinhas e os ciscos que moram no chão.
quando preciso me diminuir para alcançar, agachar ou inventar uma delicada pinça com os dedos para senti-los, porque é frágil, me sinto tão pequena como eles.
tão curiosos e aleatórios, espalhadas por ali.
você já pensou sobre como vieram parar ali?
sobre como um passarinho cai de seu ninho?

e a lua, lá.
distante, branca, amarela, meia, cheia ou não.
eu vejo uma semelhança entre a lua e os seres que habitam o chão:
(estou falando sobre os mesmos seres que Manoel tanto vê)
lua e cisco, sempre causam uma impressão de potência, tanto faz se para maior ou menor.

jogando com as perspectivas, pensei:
tão grande como a lua, porque eu a vejo, a conheço e quero.
declaradamente vista, se as nuvens e prédios permitirem, é claro.
ela está.

e o cisco, ali.
devagar, dele e desinteressado do mundo.
tão pequeno como nada, mas que só pode ser visto por quem é tão pequeno como ele.
um olho concentrado, uma palma de mão e a pinça de dedos.
um som de passarinho, um casulo ou um furo.
o que enxerga o ser que habita o chão, é o meu lado miúdo; as vezes, menor que ele, quando me sinto intimidada.

nunca menor do que a lua, e nunca maior do que o cisco do chão.
não para medir grandezas, mas para ser inteira, reconhecendo os nossos vários tamanhos e alcances.
lá e ali.


01.11.2020

07h14 despertar

09h15

cecilia almeida salles – gesto inacabado

10h56

hilma af klint
grupp IX/UW, nr 27.
duvan, nr 2, 1915



feito com panda: