03.xi.2021

11h54 agora pela manhã abri o instagram e comecei a ver diversas imagens do jaider esbell. com as legendas, fui começando a compreender a mensagem. choque e tristeza. sua partida é inesperada. a força de sua arte permanecerá. simpatizo e compartilho a maneira mais simples dessa escura notícia: encantou.

02.xi.2021

07h19 now waking up early brings new thoughts: is it healthy? all over i read that sleeping well is a must. i love to watch the sun rising…

16h43 we’ve just watched van sant’s restless. this and yesterday’s movie weren’t too agreeable to panda’s taste. interesting, i’ve enjoyed both when i was younger.

21h49 “now it all does make sense!”

31.x.2021

09h22 these last days are being quite amazing. firstly, the shock of realization. then start researching and seeing a behavior i can relate in many different references — in some, not just identification, but almost a copy of actions and thoughts. oh, it makes so much sense…
also, i think it deals to a language clarity: that which i can name, i can relate.

10h14 “taking what is internal and implicit and making it external and explicit” – from a book

21h29 days of being social means that i don’t work in the atelier. weekends. i wish i could spend more time working.

  • Manoel de Barros – Paixão Pela Palavra E01~05

26.x.2021

11h05 as separações/compartimentações da existência.

25.x.2021

10h07 fiquei fora do ateliê por alguns dias. ruptura imprevista.

12h03 matutando sobre a viagem/retiro. como criar novos métodos de produção nesse tempo. o que é possível?

13h33 uma das piores coisas que acredito existirem é o moralismo: estou certo/você está errado. ao menos desse erro eu tento não viver. sei que gosto das coisas ao meu jeito, mas ninguém tem nada com isso.

18h58 não há pintura abstrata. há pensamento abstrato.

0h54 tento ver sempre o lado bom da vida… e da pintura/arte dos outros também.

  • jonathan meese – the undergang armchair –
  • jerry saltz – brave new world podcast – 2020
  • stanley whitney and ben okri in conversation
  • van gogh – drawing techniques – mfa boston
  • (d) hundertwasser’s regentag

22.x.2021

07h33 muito incrível ver algumas pinturas do kandinsky. faz um tempo que não admirava as imagens de suas pinturas, é daqueles pintores que ficam meio batidos e “óbvios”, porém que deleite… incrível acompanhar todas as suas fases, inclusive o início mais figurativo. eu fico tão entusiasmado…

07h55 a ilusão do real

nós somos vários

11h57 impressiona ver que algumas telas saem sem nenhum tipo de preparação ou ideia anterior — aparentemente de impulso. é claro que o desejo e vontade estão dentro, em algum lugar, e vem a tona. essa semana apareceu três telas que nunca nem tinha imaginado algum dia fazer.

é tão bom ver o sol raiando após vários dias de tempo nublado. o azul do céu.

  • etel adnan with charles bernstein – new social environment #240 – the brooklyn rail – 2020
  • cezanne, mondrian, vandenberg – i promise you the truth in painting – marek wiec

21.x.2021

10h02 começar o dia tarde. é agora que você precisa colocar em prática a concentração para não enrolar mais. como voltar para o estado criativo, atento? comece pela escrita. escutar uma música? uma palestra de pintura? organizar o ateliê? tudo junto?!

13h52 contatos // relações líquidas // estados líquidos // as possibilidades da água // inevitavelmente aquarela

22h48 acabou agora pouco a terceira aula com l. duarte – mundo 24/7 — a era dos infartos psíquicos. mais cedo teve aula/encontro com n. terena sobre memórias dissidentes. é incrível ver quão diverso podem ser esses encontros e rodas de conversas virtuais. um choque, também. além disso, hoje está sendo um dia bom para pintura. comecei xochipilli e ainda não sei o que vai dar. tô aprendendo a organizar e trabalhar com óleo. no banho, pensei em fazer um registro sobre o uso do aparelho celular.

  • naine t. — memórias dissidentes aula 4
  • l. duarte — mundo 24/7 – aula 3 – a era dos infartos psíquicos
  • michael taussig — i swear i saw that – drawings in anthropological fieldwork notebooks – school of visual arts – xxxx

20.x.2021

06h47
hoje é dia de pagar contas. dio mio.

já começo a pensar nos estudos e preparações para a viagem. serão dois meses de diferenciação e possibilidades de foco. estar num lugar diferente sempre marca. as viagens são importantes na minha vida, porém agora me pergunto se não vou ficar com vontade/saudades de trabalhar em telas maiores. aproveitar o tempo para fazer outros tipos de trabalho.

07h59 assim como eu desejo a possibilidade de paz para outras pessoas, desejo para mim também. não simpatizo com a moral.

15h03 sair cedo para almoçar e voltar só agora…

19.x.2021

06h54 it has been quite some time that i’ve wanted to make a photograph of urutau, a special bird that comes at this time here in the woods near my house. today i finally got it.

i’ve bought the ticket to go to my mom’s. it will be in 20 days! i prefer this way, with less time to prepare and just go.


não escrevi durante o dia, mas hoje inicei duas telas a óleo usando um caminho diferente de trabalho. uma baseada numa foto de um homem andino, simples porém efetiva. é interessante perceber que mesmo com minha falta de técnica, quando uma pintura emana vibração/vida, realmente outros aspectos são secundários. o que importa é a energia que vibra, seja de uma obra, de um pensamento, de uma ação.
a outra tela que iniciei é inspirada numa foto de um garoto dançando.
escrever isso me fez perceber que não registrei ainda sobre os encontros que estou participando desde ontem, junto de naine t. e flávio f, sobre a memória e resignificações. de um lado é a experiência de “uma mulher indígena, pobre, mãe de crianças” (como ela mesmo trouxe a tona) e a outra voz vem da academia — sem autodenomições. acho uma boa mistura, é bom escutar dois diferentes caminhos, porém enquanto a naine conta sobre histórias pessoais, profundas, marcantes, o flávio traz a tona possibilidades e teorias de foucault, le goff e outros. fica quase injusto comparar, porém sempre fui mais da experiência do que teoria. hoje consigo acompanhar e apreciar melhor esse lado da vida, é um pouquinho cansativo escutá-lo ler um texto cheio de termos e formas distantes da minha experência. é daquelas situações onde cansa um pouco, mas fico feliz de ter experienciado. são encontros todos os dias dessa semana. tô gostando da experiência também pois há a possibilidade de escutar diferentes pessoas do brasil, outras realidades e possibilidades. outro fato que me marcou muito foi iniciar a aula sobre o relatório figueiredo. me tirou o equilíbrio. é um choque profundo descobrir o que nós, humanos, somos capazes de realizar. bárbaries. há também a arte, então é para lá que eu vou.


  • jonathan meese in conversation with ulrike lindmayr – nicc antwerp – 2017
    one of the few people that speaks loudly that i enjoy listening to.
    apart of being kind of entertaining, i actually agree with most of what he says, the main theme of art being autonomous and the leading star of a new society. also that art should be playful and the artist should be in his or her studio and work work work.

18.x.21

08h13 to create a whole universe. incredible possibilities.

16.x.2021

07h22 depois de uma semana inteira de chuva e céu cinzento, o sol finalmente mostrou sua graça! dá até para ver o céu azul. que alegria.

15.x.2021

10h o silêncio e a vontade de fazer.

16h53 o tempo inteiro criando.

18h31 agora toda vez que eu preparo uma tela no chassi saio com minhas costas avisando de sua existência.


  • paulo monteiro, livro de 2009, ed. cosac naify

12.x.2021

20h55 the possibility of communication or contact through art.

22h29 no reproduction replaces the experience of a painting in real life. i live in an island with no museums nor galleries. the ups and downs of our choices.

11.x.2021

terminei a monografia sobre walter swennen, Hic Haec Hoc (2016), escrito pelo hans theys. tô chocado com a qualidade das pinturas e a coerência do pensamento de ambos, pintor e escritor.

16h57 agora a tarde lí o último texto crítico no livro da ana prata. deleite de pintura.

23h23

10.x.2021

10h40 um compromisso comigo mesmo: vou usar todos materiais (tintas, telas e papéis) antes de viajar, daqui cerca de um mês. motivos: eu sou meio mão-de-vaca com os materiais, tenho papeis guardados desde minha última viagem por motivo de “são papéis bons, a serem usados em momentos especiais”. gostaria de me dedicar a pintar mais com óleo, então vou por para bom uso o que ainda tenho das acrílicas. tá na hora, oras.

21h23 hoje fui ao ateliê. amanhã começa uma mini imersão!


09.x.2021

06h48 sonhei que estava numa viagem de carro. numa parada, pedi um sopro de rapé para um camarada, o mateus. minha avó também estava e alguém pediu ajuda a ela. ela apenas indicou uma outra senhora, indígena. sinto que é saudades dessas pessoas.

não escrevi ontem, mas fiquei muito feliz de tomar a vacina contra covid-19 em dois estados. o sus significa sistema único de saúde — é integrado e nacional. agradeço esse sistema! viva a vida.

11h40 eu sonhei com minha avó e hoje ela me ligou. normalmente sou eu que ligo para ela…

  • Nine Perfect Strangers (2021)
    tinham sugerido essa série… fui pescado nos primeiros episódios, mas nos últimos acabei achando um monte de besteira… aí no último, eu dormi. assim foi.

08.x.2021

04h39 i woke up with a symphonic orchestra in my head. i love it.

15h57 voltei do shopping (!!!) tomei a segunda dose da vacina e dei entrada para um novo passaporte.

07.x.2021

17h42 i’ve discovered the work by the belgian artist walter swennen just yesterday because of ana prata’s book. while researching, i’ve arrived at the work of philosopher, art historian and designer hans they. with this incredible name, i think i’ve found some amazing works.

23h04 teve a segunda aula da luisa duarte sobre decolonizando o mundo 24/7. acompanhei a aula enquanto editava algumas fotos que fizemos no final de semana. ironia da vida, disperção concentrada.

06.x.2021

09h36 aprendendo a lidar com as coisas. eu penso como mostrar o que venho fazendo… e não demora muito e o medo aparece. me pergunto: medo do quê? do julgamento dos outros e de ser copiado — duas coisas irracionais, sem sentido algum. aqueles que eu estimo, provavelmente me julgarão positivamente, com afeto ou ao menos piedade. aqueles que não estimo, bem, a opinião desses é tão distante que não deveria ser um problema. e da onde vem esse medo de ser copiado? é tão pequeno e baixo, me faz sentir até um pouco de vergonha. um pingo de coisa boa sobre isso é que as vezes eu faço algumas coisas que acho que interessaria outra pessoa a copiar. mas se aprofundo, me pergunto o motivo de alguém copiar algo que eu faça ao invés de copiar algum artista maior… armadilhas da auto-sabotagem. e eu com isso?!

10h48 ontem chegou o novo livro da ana prata — defeitos para o mundo dos sérios. um deleite de pintura! a entrevista com meu xará -h tá muito boa… só gostaria que fosse umas três vezes maior.


05.10.2021

05h37. acordei com ideias e planos para os próximos tempos.

05h58 penso que escrever aqui é uma forma de trazer minha atenção para o presente. ontem teve um “apagão digital”: o whatsapp, instagram e facebook ficaram offline. virou notícia capa de jornal. o mundo de nossos tempos.

09h06 voltei da caminhada. escutei diversos podcasts. as pessoas que mais gosto são aquelas que quando vêem que estão indo de encontro a outras, colocam a máscara. meus camaradas.

23h05 agora pouco conversei com minha mãe ao telefone. ela trouxe uma possibilidade para o futuro. e hoje eu tinha acordado pensando nos próximos tempos.

enquanto escutava krenak e baniwá, comecei a desenhar e fiz algumas coisas…

04.10.2021

12h07
só há salvação na criação.

desenhos quadrados ao final da tarde.

  • Daniel Richter: Dandies & Peasants – The Undergang Armchair podcast – 2015
  • Leda Catunda, Paulo Miyada, Ilê Sartuzi – Debates da Arte Contemporânea

02-03.10.2021.final de semana

02.10.2021

  • coloquei o despertador para as 6h porém acordei as 4h30. não aguentei, comecei a ler e fiquei. combinei de fazer algumas fotografias na feira da lagoa com o guimo do pão na mão. sou cliente e todos os sábados admiro a graça que os pães exalam. semana passada perguntei se ele tinha interesse em fazermos algumas fotos. ele topou e fomos. ele é simpático e a clientela além dos próprios produtos, adora bater um papo… o que dificulta um pouquinho a organização e causa filas. mesmo começando cedo, as 6h30 já tem cliente esperando. aí vai chegando gente sem parar e ele mal consegue dispor e apresentar os pães com foco. imagina parar para fazer algumas fotos? demorou um pouquinho, algo que repeti algumas vezes: “é bom e é ruim…” é bom que os clientes realmente gostam e fazem questão de compartilhar o pequeno ritual da troca todos os sábados… é ruim porque mal dá tempo de tomar água, segundo o próprio guimo contou. mas acho que esse ruim acaba sendo bom também. me sinto enferrujado e sem muita técnica na fotografia, mas foi prazeroso. comecei a editar as fotos e hm. vou sugerir para repetirmos a sessão fotográfica… pelo céu que estava cinzento e pelo meu foco que estava meio confuso… e também porque tô lá todo final de semana, é um prazer levar a camera junto.
  • the life aquatic of steve zissou (2004) directed by wes anderson
    such a joy to revisit wes anderson’s films with apanda. it has been some years since i’ve watched steve zissou. i’ve changed a lot since then so, naturally, also what i perceive. the perks of work, career, love, family. all the actresses/actors some 15 years younger… anderson’s yellow. the lightness… it makes me joyful. i want to make a work with the colorful seahorse that the young boy gives zissou. i shall. maybe soon so the will doesn’t fades away?!…
  • modern love s02
    os primeiros episódios dessa série.

01.10.2021

06h28
acordei cedo, saído de um sonho onde ia assistir um filme no cinema porém precisei sair várias vezes para ir ao banheiro. acordei com uma vontade danada de fazer xixi. no sonho, amizades de outras épocas estavam na platéia. foi bom a sensação de cinema e reencontros.

admirei as pinturas e lí o livro do paulo monteiro, o interior da distância (2015, cobogó). penso sobre o fazer artístico, a complexidade do simples. o que é a obra.

itsairu huni kuin nos repetiu uma frase de seu pai: o que é dificíl é fácil, o que é fácil é difícil.

choveu a noite inteira e continua agora pela manhã. já está claro.

21h31

  • Luc Tuymans – I Prefer Not To – 2017
    amazing talk.
    firstly, it makes melville’s book go to the top of the to-read-soon list. luc is the third person that i like to listen and recommends the book: first it was joseph campbell. then the brazilian philosopher luiz fuganti. now luc. i shall soon read it.
    luc’s words are as incredible as his artwork. they have such a seriousness, a kind of heaviness of subject but lightness as paintings.
    i am inspired by his views and i’m also curious to know how he paints. of course they are from photographs, but does he uses a projector?

22h10
é com tristeza que olho para o celular e vejo que fiquei 3h15 com ele ligado. justo hoje que comecei o dia sem ele e até cheguei a desligá-lo por algumas horas. foi um dia atípico pois tive que fazer algumas ligações demoradas (principalmente para a operadora de celular), mas mesmo assim… três horas são preciosas.
inspirado pelo curso 24/7 da luisa duarte, nos próximos dias eu farei um simples experimento: desligar o celular. algo tão simples, mas tão impensável — ao menos na minha realidade. não desejo mudar outras pessoas, apenas meus próprios hábitos. vou dormir que amanhã tem um trabalho fotográfico.

30.09.21

22h52
mesmo com sono, escrevei.

sinto que ainda não usei todo o tempo possível para o trabalho: me peguei algumas vezes divagando no celular. já diminuí bem o tempo que sinto como disperdiçado, mas ainda não está bom.

fiz alguns experimentos com o poema “Mãos Dadas”. é curioso como sinto dificuldade em soltar a mão e encontrar um caminho para desenhar a escrita. o tempo todo fico pensando: simplifique, simplefique!

fiz alguns desenhos de dois novos vasinhos e pratiquei alguns figurativos enquanto escutava conversas de tal r e luc tuymans. de professores, estou bem. agora o que preciso é prática.

chegou o primeiro livro da ana prata e fiquei chocado com os quadros mais antigos dela. figuração muito interessante, dá pra ver que são baseados em fotografias — bem diferentes dos trabalhos dos últimos anos, que estou um pouquinho mais familiarizado. consigo admirar os antigos, ainda mais sabendo que foram o caminho para fazê-la chegar aonde está. pintura é tão bom, dá para navegar e apreciar todas as variações e possibilidades.

para fechar a noite, assisti a primeira aula do curso como descolonizar o mundo 24/7, da luisa duarte. reflexões para os nossos tempos, um misto de bom e choque, vontades e repulsas. entusiasmo e cansaço. vida atual.
ela e alyne costa são duas grandes referências para refletir sobre os tempos atuais. recomendo suas ideias.

começou a chover agora pouco junto com um vento forte. o som está sinfonia para o sono.

retorno do acre — primeira semana no cafofo

30.09.21

29.09.21

28.09.21

27.09.21

  • Manuela Carneiro da Cunha – Live Ubu 5 Anos (2021)
    Grande mestre e professora, referência máxima nos direitos dos povos indígenas brasileiros. Grande inspiração, a escuto, aprendo e lamento com o as barbaridades que a espécie humana lida consigo mesma. Sou grato e celebro o trabalho da professora Manuela.

26.09.21

  • Bruno Dunley, Ana Prata, Leda Catunda, Rodrigo Andrade, Cadu e +1 – Outra conversa – no livro do Bruno Dunley
    Tão bom acompanhar conversas sobre pintura com pintores. Sem nenhuma referência, visualmente suas telas já me atraíam porém ao ler as conversas no livro, percebi que seu trabalho tem uma pesquisa muito mais profunda que eu nem imaginava. Acredito que eu não tinha repertório suficiente para perceber essa profundidade — e digo isso sem nenhum problema, pois aquilo que era bom ficou melhor ainda.

    Descobrir mais sobre os caminhos da produção e pesquisa de uma obra expandem as possibilidades de apreciação.
    Sinto que é um movimento normal: quão mais se estuda, maiores as possibilidades de troca.

    O conhecimento expande a possibilidade de contato — e o movimento é sempre múltiplo — da obra para mim, de mim para a obra, da presença entre nós.

    Há alguns anos, eu vivia com o preconceito ingênuo/ignorante: artista bom são apenas os mestres das gerações passadas. Ideia tão pequenina que me fechou diversas possibilidades. Hoje continuo a admirar e aprender com os antigos, mas celebro a produção de obras do nosso tempo.
  • Paulo Pasta – Bate-Papo (2021)
    Segunda live que assisto desse canal. Que boa surpresa! Sinto que o Paulo Pasta, mesmo com toda sua erudição, é um guia para a pintura. É sempre um prazer escutá-lo, traz uma força inspiradora para seguir.

25.09.21

  • Spring Cannot Be Cancelled (2021) by David Hockney and Martin Gayford
    Just finished this book. It is a delight to read Hockney’s words and thoughts. Inevitable not to hear his voice while reading his dialogues. With him, i always get inspired about art and life, being present and working.
    I also get inspired about working with different mediums, including digital. The pleasure of seeing and creating art.
  • David Hockney – Picasso: Important Paintings of the 1960s – Guggenheim Audio Archive – 1984
    arrived at this talk because it is referenced in hockney’s book. amazing lecture about picasso and his ways of creating. to listen to an artist talk about another artist is pure pleasure. even more hockney about picasso.
  • John Richardson – Picassso: Catch in the Late Work – 1984
    well, arrived at this talk because of the other talk… it ain’t never enough to listen to anyone that was close to picasso. i yet didn’t read richardson’s picasso’s biography, but someday i shall.
  • Jack Whitten – Modern Art Notes Podcast – 2013
    i’m just starting to learn more about jack whitten. i’m impressed by the range of his work and i’ll surely study more about his life and methods. my desire is to celebrate all artists whose devotion to creation made me enlarge my own world view. he is one of the boys — to use an expression i’ve seen whitten refer to.
  • Sergio Fingermann – Aula Inaugural – Curso
    Acompanho as lives sobre arte e artistas do Sergio Fingermann. Sei da importância desse professor para divers@s artistas do circuito paulista. Resolvi me inscrever para o curso online que ele vem trabalhando. Acredito que o conteúdo em si do curso pode ser valioso, mas não tenho muita paciência para os encontros digitais via zoom. Principalmente quando há muitas pessoas. Há sempre aquelas que desejam se expressar excessivamente, as vezes mais que o próprio professor. Fico me perguntando se algum dia fui assim e infelizmente acredito que sim. Aprendo muito com os outros. Decido ficar calado. Na segunda será liberado o primeiro módulo e terei a oportunidade de decidir se continuo ou não com o curso. O investimento é alto para o meu atual momento, então precisa ser algo que realmente acredito no valor.

24.09.21

09h25 tentarei fazer algo novo. estou escrevendo offline e em algum momento quando conectar, esses novos textos irão para o blog.

23.09.2021

  • Henfil (2017) direção:
    cheguei nesse documentário sem muito conhecer o henfil. ví algumas tiras dele em alguns livros do pasquim e compilados de humor, além de saber que na biblioteca do centro cultural, há uma seção com seu nome.
    Gostei de descobrir um pouco mais sobre alguém que marcou outra geração brasileira. A importância da alegria – e sua busca. Henfil experimentava e brincava com os meios, o importante era a transmissão de pensamentos e ideias.

  • Jed Perl on Calder+ Jo Steffens (e318) – The Modern Art Podcast – 2017
    Arrumar o cafofo escutando podcast de arte é uma das alegrias da vida. Jed Perl escreveu uma gigante e pesada biografia sobre o Calder em dois volumes. Algum dia irei lê-la. Enquanto isso, escuto algumas pérolas sobre esse artista da leveza e alegria.

22.09.2021

  • Ana Prata – Bate-papo (2021)
    É um deleite escutar uma conversa sobre pintura em português. Venho descobrindo o trabalho da Ana Prata e escutá-la tão eloquente sobre seu trabalho me inspira a querer pintar e pintar. Acredito que o sinto ao ver suas pinturas é uma sensação na mesma direção que alguém contemporâneo de Matisse sentia ao ver suas novas pinturas: suspensão, encanto, alegria. Isso, eu com toda minha ingenuidade, afirmo.
    É a primeira conversa que assisto desse canal de advocacia (!) que tem outros pintores e artistas de outras áreas. Simpatizo com a arte se esparramando, traz novos ares e perspectivas.
  • Francis Picabia – The Modern Art Podcast – 2017
    inspiração

  • (d) Gary Hume // Tracey Emin – The Eye (2004)

  • Terry Winters – Notes on Drawing – The Menil Collection – 2018
    As possibilidades do desenho.

29.09.2021