tá sendo um dia marcante. de volta ao ateliê. pela manhã fiz umas fotos do ateliê para mostrar a uma pessoa – também artista — como eu organizava as coisas. e pensei… já que meu tempo aqui está limitado, por que não organizar de uma maneira útil? assim posso usufruir desse pequeno e amado espaço da forma que desejo: produzindo!
estou fazendo uma limpeza geral e bora trabalhar com o que mais amo.
durante a manhã comecei a escutar um podcast com uma pintora, e ela dizia que trabalhou 15 anos como garçonete para conseguir ter uma independência para pintar. parei o podcast logo nesse início. isso me deu forças para fazer alguns contatos com pessoas das antigas, de quando eu trabalhava com pós-produção… preciso me ajeitar financeiramente, é uma nuvem que paira sobre minha alma e não está leve. eu sempre considerei a vida como junção de todas as áreas menos a financeira. havia um preconceito contra o dinheiro que eu nem percebia. ilusões que vamos aprendendo e com o tempo o exercício é desfazer… sigo caminhando. pensar na possibilidade de trabalhar com meu antigo trabalho me dá forças para conseguir fazer acontecer com arte. é meu desejo, antes escondido e envergonhado, apequenado. não mais. desejo arte infiltrada em todas as áreas da minha existência.
minha vida é um blog aberto.
isabelle graw – the economy of painting
a sign is a physical form that refers to something that is not – umberto eco eco eco
the physicality of these signs
de noite comecei a brincar com aquarela e tibum… fui dormir tarde porque não conseguia parar.