19.x.2021

06h54 it has been quite some time that i’ve wanted to make a photograph of urutau, a special bird that comes at this time here in the woods near my house. today i finally got it.

i’ve bought the ticket to go to my mom’s. it will be in 20 days! i prefer this way, with less time to prepare and just go.


não escrevi durante o dia, mas hoje inicei duas telas a óleo usando um caminho diferente de trabalho. uma baseada numa foto de um homem andino, simples porém efetiva. é interessante perceber que mesmo com minha falta de técnica, quando uma pintura emana vibração/vida, realmente outros aspectos são secundários. o que importa é a energia que vibra, seja de uma obra, de um pensamento, de uma ação.
a outra tela que iniciei é inspirada numa foto de um garoto dançando.
escrever isso me fez perceber que não registrei ainda sobre os encontros que estou participando desde ontem, junto de naine t. e flávio f, sobre a memória e resignificações. de um lado é a experiência de “uma mulher indígena, pobre, mãe de crianças” (como ela mesmo trouxe a tona) e a outra voz vem da academia — sem autodenomições. acho uma boa mistura, é bom escutar dois diferentes caminhos, porém enquanto a naine conta sobre histórias pessoais, profundas, marcantes, o flávio traz a tona possibilidades e teorias de foucault, le goff e outros. fica quase injusto comparar, porém sempre fui mais da experiência do que teoria. hoje consigo acompanhar e apreciar melhor esse lado da vida, é um pouquinho cansativo escutá-lo ler um texto cheio de termos e formas distantes da minha experência. é daquelas situações onde cansa um pouco, mas fico feliz de ter experienciado. são encontros todos os dias dessa semana. tô gostando da experiência também pois há a possibilidade de escutar diferentes pessoas do brasil, outras realidades e possibilidades. outro fato que me marcou muito foi iniciar a aula sobre o relatório figueiredo. me tirou o equilíbrio. é um choque profundo descobrir o que nós, humanos, somos capazes de realizar. bárbaries. há também a arte, então é para lá que eu vou.


  • jonathan meese in conversation with ulrike lindmayr – nicc antwerp – 2017
    one of the few people that speaks loudly that i enjoy listening to.
    apart of being kind of entertaining, i actually agree with most of what he says, the main theme of art being autonomous and the leading star of a new society. also that art should be playful and the artist should be in his or her studio and work work work.