podcasts
this anthro life
podcasts
06h50 despertar
10h39 eu tenho exatamente um mês para trabalhar no ateliê antes de entrega-lo. vai ser divertido.
05h50 despertar
wayne thiebaud – new social environment #130 – the brooklyn rail (video)
Notes:
05h55 despertar
aumentou a repercussão do caso da mariana ferrer. ainda bem. tristeza e repúdio a este caso que aconteceu aqui em floripa. fico imaginando quantas vezes situações parecidas ou nessa mesma direção acontecem e não vêm aos olhos públicos. estrupo culposo, mais uma surrealidade criada no nosso país.
e as eleições americanas continuam indecisas… lí em uma chamada: não importa que biden ganhe, os eua já saem perdendo por mostrar que a disputa foi tão acirrada. a supremacia branca com tanta força. o movimento de separação me parece tão anti-natural.
09h14
06h40 despertar
08h02 leitura victor hugo – a lua
12h27
me identifico, eu também quero a lua!
(e por que não?)
mas gosto também de querer as formiguinhas e os ciscos que moram no chão.
quando preciso me diminuir para alcançar, agachar ou inventar uma delicada pinça com os dedos para senti-los, porque é frágil, me sinto tão pequena como eles.
tão curiosos e aleatórios, espalhadas por ali.
você já pensou sobre como vieram parar ali?
sobre como um passarinho cai de seu ninho?
e a lua, lá.
distante, branca, amarela, meia, cheia ou não.
eu vejo uma semelhança entre a lua e os seres que habitam o chão:
(estou falando sobre os mesmos seres que Manoel tanto vê)
lua e cisco, sempre causam uma impressão de potência, tanto faz se para maior ou menor.
jogando com as perspectivas, pensei:
tão grande como a lua, porque eu a vejo, a conheço e quero.
declaradamente vista, se as nuvens e prédios permitirem, é claro.
ela está.
e o cisco, ali.
devagar, dele e desinteressado do mundo.
tão pequeno como nada, mas que só pode ser visto por quem é tão pequeno como ele.
um olho concentrado, uma palma de mão e a pinça de dedos.
um som de passarinho, um casulo ou um furo.
o que enxerga o ser que habita o chão, é o meu lado miúdo; as vezes, menor que ele, quando me sinto intimidada.
nunca menor do que a lua, e nunca maior do que o cisco do chão.
não para medir grandezas, mas para ser inteira, reconhecendo os nossos vários tamanhos e alcances.
lá e ali.